37º JAI

37º Jornada de Atualização em Informática (JAI)

 

Datas importantes

– Submissão das propostas de curso:  12 de fevereiro de 2018
– Resultado da avaliação das propostas:  05 de março de 2018 05 de Abril de 2018
– Submissão do texto completo para o curso:  05 de abril de 2018 20 de abril de 2018
– Resultado da avaliação do texto do curso:  07 de maio de 2018 05 de maio de 2018
– Submissão da versão definitiva:  14 de maio de 2018 29 de maio de 2018

Sobre o evento

A Jornada de Atualização em Informática (JAI) é um dos mais importantes eventos acadêmicos de atualização científica e tecnológica da comunidade de Computação do Brasil. Tradicionalmente realizada em conjunto com o Congresso da SBC – que em 2018 ocorrerá em Natal de 22 a 26 de julho de 2018 – a JAI compreende trabalhos de pesquisadores sêniores da nossa comunidade, oferecendo uma oportunidade única para acadêmicos e profissionais de informática atualizarem-se em temas diversos, interagindo com líderes das mais diversas áreas de pesquisa no Brasil.

A JAI é formada por um conjunto de minicursos de seis horas de duração cada, abordando temas avançados, mas ao mesmo tempo consolidados, que não fazem parte dos currículos dos cursos de graduação da Área de Computação. Na seleção dos minicursos será levada em conta a senioridade dos palestrantes, competência demonstrada na sua área de atuação, importância e abrangência do tema proposto e potencial para despertar o interesse de jovens estudantes, acadêmicos e profissionais da área.

Para mais detalhes, veja a chamada completa em PDF.

Minicursos

JAI 1 – Análise Dinâmica de Programas Binários 

Hugo Sousa (UFMG) e Mateus Tymburibá (CEFET – MG)

 

Resumo 

Análises dinâmicas são técnicas utilizadas para observar o comportamento de programas durante sua execução. Ferramentas que implementam tais técnicas incluem não somente os bem conhecidos perfiladores (profilers), como gprof e Shark, mas também instrumentadores binários, foco deste curso. A Instrumentação Dinâmica de Binários (IDB) adiciona código ao fluxo de execução de um programa a fim de estudar eventos que ocorrem durante sua execução. O código de análise é executado como se fizesse parte da execução normal do programa, sem perturbá-la, e fazendo seu trabalho extra – como medir o desempenho ou identificar erros – de forma transparente. Por trabalharem com valores de entrada reais, análises dinâmicas são capazes de avaliar de forma exata condições que não podem ser definidas estaticamente. Em função dessa vantagem e da maturidade alcançada pelas ferramentas de IDB, ela tem sido amplamente utilizada em diversos cenários, com destaque para a área de segurança de sistemas. Este minicurso apresenta os fundamentos sobre IDB e discute exemplos reais voltados à segurança de aplicações. Dessa forma, habilita profissionais e pesquisadores a usufruírem das diversas possibilidades oferecidas pela IDB, além de familiarizar seus participantes com alguns conceitos relacionados à segurança de software.

 

JAI 2 – NoSQL e a Importância da Engenharia de Software e da Engenharia de Dados para o Big Data 

Tassio Sirqueira (Instituto Vianna Junior)  e Humberto Dalpra (Instituto Vianna Junior) 

 

Resumo 

O mundo vem produzindo uma grande quantidade de dados atualmente. Com a internet das coisas, temos uma rede de dispositivos capazes de coletar, transmitir e processar dados e com essa grande quantidade de dados, o armazenamento e processamento destes é o novo desafio. Os bancos de dados relacionais vêm sendo utilizados por grandes corporações, entretanto, a produção elevada de dados imputam, aos bancos relacionais, dificuldades de escalabilidade e performance, considerando o respeito as propriedades ACID e as formas normais. Atualmente já trabalhamos com dados, muitas vezes sem estrutura fixa, o que culmina no uso de sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBDs) não relacionais, também conhecidos como SGDBs NoSQL. Para melhor compreensão dessa mudança de paradigma, é necessário a caracterização destes dados, extraindo as principais características e definindo quando deve-se utilizar um SGBD relacional ou um NoSQL. Esse trabalho visa explicar as principais características dos bancos de dados NoSQL e miscigenando, teoria e prática, criar uma aplicação CRUD, utilizando a linguagem de programação Java, que utilize o MongoDB, um dos principais SGBDs NoSQL do mercado. Também serão abordados os novos perfis dos engenheiros de software e de dados, e o que o Big Data representa de rompimento, frente a paradigmas já consolidados.

JAI 3 – Protocolos de Aplicação para a Internet das Coisas: conceitos e aspectos práticos 

Alexandre Sztajnberg (UERJ), Matheus Stutzel (LCC/UERJ) e Roberto Macedo (CComp/UERJ)

 

Resumo

Independentemente do uso de frameworks, middleware e tecnologias de comunicação, a interação entre aplicações, serviços e dispositivos na Internet das Coisas é mediada por Protocolos de Aplicação. O uso destes protocolos é facilitado por bibliotecas, e a codificação geralmente semelhante à mecanismos conhecidos, como sockets. Neste capítulo é apresentada uma visão dos principais Protocolos de Aplicação atualmente disponíveis, HTTP/REST, CoAP, MQTT, AMQP e XMPP. Também, são discutidas as diferenças entre os protocolos e aplicações para os quais são mais indicados. O mecanismo de WebSocket é também introduzido para mostrar como os protocolos podem ser usados a partir de navegadores. Exemplos e seus ambientes de execução ilustram os protocolos apresentados. Um exemplo mais estruturado completa o capítulo.

 

JAI 4 – Redes Corporais Sem Fio e Suas Aplicações em Saúde

Célio Albuquerque (UFF), Débora C. Muchaluat-Saade (UFF), Egberto Caballero (UFF), Flávio L. Seixas (UFF), Helga Balbi (UFF), Robson Lima (UFF) e  Vinicius C. Ferreira (UFF).

Resumo

Avanços na eletrônica permitiram o desenvolvimento de sensores biomédicos miniaturizados e inteligentes, que podem ser utilizados para monitorar o funcionamento do corpo humano. O uso da comunicação sem fio se mostrou uma alternativa adequada, que proporciona menor incômodo aos pacientes e maior custo-benefício. A fim de explorar plenamente os benefícios das tecnologias sem fio na telemedicina, um novo tipo de rede sem fio emergiu: as redes corporais sem fio (Wireless Body Area Networks) – WBANs. No entanto, desafios técnicos e sociais devem ser tratados para permitir sua adoção prática. Alguns desses desafios já são conhecidos de outros cenários, como os requisitos de operação para uma rede sem fio, a eficiência energética, os poucos recursos computacionais e a composição heterogênea da rede. Porém, alguns fatores como o uso do corpo humano como meio de propagação, os efeitos da radiação no tecido humano e variações na movimentação do corpo fazem das redes corporais sem fio um novo paradigma de redes de comunicação sem fio. O principal objetivo deste capítulo é a discussão sobre os principais conceitos, desafios e perspectivas para redes corporais sem fio, área de grande oportunidade para pesquisa e desenvolvimento.

Coordenação

  • Eduardo Almeida
  • UFBA
  • Coordenação Geral
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  • Gabriel Gadelha
  • UFERSA
  • Coordenação Local