Premiados: 33º CTD – Concurso de Teses e Dissertações

 

Trabalhos Premiados

TESES DE DOUTORADO

1º Lugar – MuTARe: A Multi-Target, Adaptive Reconfigurable Architecture

Marcelo Brandalero (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil),
Luigi Carro (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil)
Antonio Carlos Beck F. (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil)

2º Lugar  – Distance and Similarity Measures in Comparative Genomics

Diego Rubert (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Brazil)
Jens Stoye (Universität Bielefeld – Germany)
Fábio Martinez (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) – Brazil)

3º Lugar – Personnel rostering: models and algorithms for scheduling, rescheduling and ensuring robustness

Toni Wickert (UFRGS – Brazil)
Luciana Buriol (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil)
Greet Vanden Berghe (KU Leuven – Belgium)
Pieter Smet (KU Leuven – Belgium)

DISSERTAÇÕES DE MESTRADO

1º Lugar – Qubit Allocation

Marcos Yukio Siraichi (The University of Tokyo – Japan)
Vinicius dos Santos (Universidade Federal de Minas Gerais – Brazil)
Caroline Collange (INRIA – France)
Fernando Quintao Pereira (Universidade Federal de Minas Gerais – Brazil)

2º Lugar – Unsupervised Selective Rank Fusion for Content-based Image Retrieval

Lucas Valem (Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro, Brazil – Brazil
Daniel Pedronette (UNESP – Brazil)

3º Lugar – Misinformation, Radicalization and Hate Through the Lens of Users

Manoel Horta Ribeiro (EPFL – Switzerland)
Wagner Meira Jr. (UFMG – Brazil)
Virgilio A. F. de Almeida (UFMG – Brazil)

3º Lugar – Automatic License Plate Recognition: An Efficient and Layout-Independent Approach Based on the YOLO Detector

Rayson Laroca (Federal University of Paraná – Brazil)
David Menotti (UFPR – Universidade Federal do Paraná – Brazil)

Saiba mais sobre os espaços do CSBC 2020

Os espaços do CSBC 2020, representados no Ambiente 3D e no Discord, estão repletos de significados e histórias.

Auditório Teatro Universitário

O Teatro Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) tem como objetivo estimular a produção artístico-cultural mato-grossense, recebendo grupos artísticos que realizam produções e que necessitam de espaço físico adequado. Ele sedia também os grandes eventos internos da UFMT, como congressos, seminários, encontros, conferências e colações de grau.

Site do Teatro: https://www.ufmt.br/pagina/teatro-universitario/419


Auditório Andréia Gentil Bonfante

Nomeado em homenagem à querida professora Drª Andréia Gentil Bonfante, do Instituto de Computação da Universidade Federal de Mato Grosso, que faleceu no dia 15 de julho de 2020.

Andréia atuava na área de Inteligência Artificial, mais especificamente Processamento de Linguagem Natural, e, com dedicação e muito carinho, transmitia seus conhecimentos aos nossos estudantes. Também atuava em pesquisa e extensão nessa área e em campos afins, sempre preocupada com aspectos relacionados à sociedade, desde seu ingresso na UFMT, em 2007. Em diversos momentos, atuou junto à Sociedade Brasileira de Computação em nosso estado. Em especial, no CSBC 2020, a professora Andréia integrava a Coordenação Local do CTD – Concurso de Teses e Dissertações.

Nos últimos anos, além de diretora adjunta do IC, a doutora Andréia coordenou a Pós-Graduação Lato Sensu em Informática na Educação, oferecida via Universidade Aberta do Brasil para muitos municípios de Mato Grosso. Ela também integrava comitês na universidade, sempre atuando com seu bom humor, sorriso contagiante, de maneira doce, tranquila e dedicada, marcas de sua personalidade, que aplicava a tudo o que fazia.

Andréia era mais que uma professora, era uma colaboradora que ajudava a todos e vivia o nosso Instituto. Mais que uma colega de profissão ou chefe, ela é parte da “família IC”. Uma servidora que, com seu olhar humano, tratava a todos com igualdade. Andréia deixou um lindo legado em nossas vidas, de dedicação, sapiência, alegria e amizade. Assim ela será por todos lembrada. Que ela descanse em paz.

Link da nota original:
https://site.ic.ufmt.br/news/nota-de-falecimento/


Sala dos Tachos

Sala pertencente ao Teatro Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), homenageia a cultura afro mato-grossense pela representação deste artefato histórico: o tacho.

Tacho, utensílio confeccionado em cobre, muito presente em Mato Grosso, era utilizado no preparo da alimentação de numerosas famílias, até meados do século XIX. O utensílio tinha lugar de destaque sobre as grandes fornalhas e fogões a lenha, que eram improvisados nas varandas das grandes fazendas.

O tacho era uma peça importante para a produção de rapadura, pois as tachas, que tinham o mesmo formato do tacho, mas menos profundas, eram responsáveis pelo ponto da popular rapadura, alimento muito presente em várias regiões brasileiras. Esse artefato era responsável também pela preparação de angu, canjiquinha e polenta para alimentação dos escravos e, posteriormente, dos imigrantes, que faziam o trabalho pesado das lavouras de cana-de-açúcar e café, que contribuíram para o desenvolvimento do Brasil.

As nonas preparavam, em grandes tachos, os deliciosos doces de frutas, tais como mangada, goiabada e marmelada; além de fazerem massa de tomate e fritarem as carnes dos porcos caipiras, abatidos para fornecimento de carne para toda a família.

A limpeza do tacho geralmente era realizada com cinza das fornalhas ou fogões a lenha, que era misturada ao limão-cravo e, às vezes, ao sal grosso, que fazia o cobre ficar reluzente após ser esfregado.


Sala de Reuniões Ada Lovelace

Ada Lovelace (1815-1852), matemática e escritora britânica, foi a primeira pessoa a escrever um programa de computador no mundo. Convidada por seu amigo, Charles Babbage, a traduzir um artigo do italiano Luigi Federico Menabrea sobre a Máquina Analítica, ela produziu um texto mais longo do que o original. Ao fazer a tradução, Ada Lovelace descreveu com exemplos como a Máquina Analítica poderia funcionar. Na nota G do texto traduzido, Ada indicou como a invenção de Charles Babbage poderia processar a sequência dos números Bernoulli. O algoritmo apresentado nesta nota é considerado o primeiro programa de computador do mundo.

No início dos anos 1980, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou uma linguagem de programação nomeada Ada, em homenagem à Ada Lovelace. Atualmente essa linguagem é usada, principalmente, em sistemas para a aviação. Nos últimos anos, a vida de Ada Lovelace tem sido explorada e divulgada de diversas maneiras. O primeiro post da rainha Elizabeth II no Instagram em 2019 compartilhou uma carta de Charles Babbage para o príncipe Albert, em 1843, falando sobre a Máquina Analítica e a contribuição de Lovelace.

Saiba mais: https://findingada.com/

Programação: Fórum de Pós-Graduação

17/11/2020, das 9:00 às 12:00

  • 09:00 – Abertura;
  • 09:30 – Atualização sobre os Grupos de Trabalho (GTs) do Fórum;
  • 10:00 – Consultas ao Fórum:
    • Uso do POSCOMP como mecanismo de ingresso na pós-graduação;
    • Funcionamento da lista de e-mails do Fórum;
    • Consultas propostas pelos membros do Fórum.
  • 10:30 – Apresentação e conversa com Pauleany Morais (IFRN-IFBA) sobre o tema: Formação Docente na Pós-Graduação em Computação.

17/11/2020, das 16:30 às 19:00

  • 16:30 – Assuntos administrativos do Fórum:
    • Eleição para o próximo mandato de coordenador/subcoordenador;
    • Palavra livre aos membros do Fórum para colocarem questões que acharem importante.
  • 17:30 – Conversa com os membros do CA-CC/CAPES.


Programação: Escola de Inverno da Maratona de Programação 2020

Quinta-feira, 19/11/2020

16:30h – 19:00h WIT + Maratona Day

CodeShow: El@s na disputa de robôs para o contágio do bem!
Dinâmica para criação de robôs autônomos  que disputam e ‘contaminam’ territórios, com múltiplos participantes.

Público-alvo: interessados em aprender mais e entusiastas em programação (arte de resolver problemas por computador).
Pré-requisitos: conhecimentos básicos em programação e familiaridade com linguagem de programação C (para possível alteração de código fornecido)

Inscrição: https://forms.gle/uce6G8FaqxPKzFXd9

EQUIPE: El@s no comando (meninas digitais maratonistas):
Giovanna Kobus (IME/USP) – Instrutora
Raquel Folz (IComp/UFAM) – Monitora
Juliana Magalhães (IComp/UFAM) – Monitora

Coordenação: Rosiane de Freitas (Comitê Diretor Competições SBC)

Sexta-feira, 20/11/2020

9:00h – 12:00h Upsolving dos problemas da Maratona de Programação (1ª Fase) com os Juízes

Prof. Dr. Vinicius Fernandes dos Santos – UFMG
Prof. Dr. Maurício de Lemos Rodrigues Collares Neto – UFMG
Prof. Dr. Carlos Eduardo Ferreira – IME – USP

Transmissão simultânea pelo YouTube da Maratona SBC:
https://youtu.be/icXLy96-yGI

14:00h – 15:15h – Painel 1: “Desafios e oportunidades das Olimpíadas Científicas durante a pandemia.”

Painelistas:
– Cintia Aihara – Olimpíada Brasileira de Robótica
– Cristina Meneguello – Olimpíada Nacional de História do Brasil
– Eugenio Reis – Olimpíada Brasileira de Astronomia
– Germano Martinelli – Olimpíada Brasileira de Economia
– Jean Carlos Catapreta – Olimpíada Nacional de Ciências
– Leonardo Meireles – Olimpíada Brasileira de Medicina – Vitalis
Moderadora: Nara Bigolin (UFSM) – Torneio Feminino de Computação e Movimento Meninas Olímpicas

Transmissão simultânea pelo YouTube da Maratona SBC:
https://youtu.be/ymVV63XPiLg

15:15h – 16:15h – Painel 2: “Desafios e oportunidades das Olimpíadas Científicas durante a pandemia.”

Painelistas:
– Carlos Ferreira – Maratona de Programação
– Claudio Landim- Olimpíada Brasileira de Matemática de Escolas Públicas
– Cynthia Herkenhoff – Olimpíada Brasileira de Linguística
– Cristina Araripe – Olimpíada Brasileira de Saúde e de Meio Ambiente
– Gustavo Wigman – Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial e Sapientia
Moderadora: Nara Bigolin (UFSM) – Torneio Feminino de Computação e Movimento Meninas Olímpicas

Transmissão simultânea pelo YouTube da Maratona de Programação SBC:
https://youtu.be/ymVV63XPiLg

16:30h – 17:30h – Painel 3: “Desafios e oportunidades das Olimpíadas Científicas durante a pandemia.”

Painelistas:
– Ricardo Andreas Sauerwein – Olimpíada Brasileira de Física
– Ricardo Anido – Olimpíada Brasileira de Informática
– Samuel Feitosa – Olimpíada Brasileira de Matemática
– Sergio Maia Melo – Olimpíada Brasileira de Química
– Sonia Aparecida de Andrade – Olimpíada Brasileira de Biologia
Moderadora: Nara Bigolin (UFSM) – Torneio Feminino de Computação e Movimento Meninas Olímpicas

Transmissão simultânea pelo YouTube da Maratona de Programação SBC:
https://youtu.be/ymVV63XPiLg

17:30h – 18:00h Cerimônia de Premiação do Torneio Feminino de Computação
Ministério de Ciência e Tecnologia
Olimpíada Brasileira de Informática
Torneio Feminino de Computação
Movimento Meninas Olímpicas
Coordenadores de Olimpíadas

Transmissão simultânea pelo YouTube da Maratona de Programação SBC:
https://youtu.be/ymVV63XPiLg

Vernissage – Wellington Jr

Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho) é Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará-UFC (1992), Mestre (1997) e Doutor (2001) em Comunicação e Semiótica pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica-COS da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo–PUC-SP. Realizou estágio Pós-Doutoral em Artes no Departamento de Comunicação e Artes-DeCA da Universidade de Aveiro-UA (Portugal) com bolsa PDE-CNPq. Atualmente é professor Associado III do Instituto de Cultura e Arte-ICA-UFC, onde leciona nos cursos de Publicidade e Propaganda e no Programa de Pós-Graduação em Artes-PPGARTES-UFC, do qual é vice-coordenador. É pesquisador ligado ao Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura-ID+ (Portugal) e líder do Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte-LICCA, registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-DGP-CNPq. Autor de “Línguas de Anjos: sobre glossolalia religiosa” (Maltese, 2001) e “Glossolalia: voz e poesia” (EDUC/Omni, 2004), organizou “A performance ensaiada” (LICCA/Expressão Gráfica, 2011) e possui artigos sobre arte, religião, comunicação e performance publicados em revistas e anais de eventos nacionais e internacionais. Artista visual e performer, iniciou a trajetória artística, em 1983, como desenhista e ilustrador. Desde 1992, investiga as relações entre arte e tecnologia, inicialmente com a produção de vídeo alternativo e experimental, tendo sido agraciado com o Prêmio Núcleo Atlantic de Vídeo Programa Cinemania (1991), o Troféu Flor do Pequi de Melhor Videoclipe Iniciante, no I Festival de Vídeo Cariri Nordeste (1991), e o Prêmio de Melhor Documentário no IV Vídeo Mostra Fortaleza (1994). Depois, a partir de 2003, com a performance e as tecnologias de comunicação e informação junto ao Projeto Balbucio, coletivo de artistas brasileiro que atuou de 2003 a 2011. Tem experiência nas áreas de Comunicação e de Artes, com ênfase em performance, artes visuais, teorias, técnicas, processos e métodos de criação artística; teorias da comunicação, semiótica, glossolalia e religião; cultura tradicional popular, patrimônio cultural imaterial.

Website:
http://balbucio.com/
Instagram:
@tutunhoofficial
@salacentoenove
Facebook:
https://www.facebook.com/wellingtonde.oliveirajr
https://www.facebook.com/apaideiadetutunho/
https://www.facebook.com/Aureoleds/
https://www.facebook.com/pages/Sala-109/270420037105657
E-mail:
wellington-jr@uol.com.br

Aureoleds • Aureoleds 2.0 • 2013-2019
Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho) • João Vilnei de Oliveira Filho • Paulo Cerqueira • Iury Queiros Soares



Quando o performer brasileiro Tutunho fala a língua dos anjos, sua “aureoleds” (auréola + leds) brilha como a auréola dum santo. A glossolalia de Tutunho – uma forma de linguagem ancestral não-referencial – e sua imposição de mãos têm o poder de curar todas as enfermidades do corpo e da alma; e as estéticas também. Essa performance joga ironicamente com o poder taumaturgo de cura dos reis pré-modernos e com o conceito de inessencial em Agamben. Aureoleds investiga, simultaneamente, as relações entre tecnologia, rito e performance – em particular as modalidades de micro, auto e tecnoperformance – e novos usos poéticos da voz na arte sonora eletrônica usando conceitos e práticas da poesia fonética do século XX, como as glossolalias dadaístas, especialmente o zaum de Kruchenykh. Em suas duas versões, a performance, usando microfones, placas microcontroladoras, leds, fios, tecidos, papelão, plástico, estruturas metálicas reaproveitadas ou artesanalmente produzidas, entre outras bugigangas, recorre à gambiarra como princípio de montagem/edição da obra de arte para averiguar o potencial artístico da Interação Humano Computador-IHC na arte contemporânea, em particular na arte da performance. A pesquisa foi desenvolvida sob supervisão do prof. Dr. Paulo Bernardino das Neves Bastos com Bolsa de Pós-Doutorado no Exterior-PDE/CNPq junto ao Departamento de Comunicação e Artes-DeCA da Universidade de Aveiro, ao Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura-ID+ e ao Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte-LICCA da Universidade Federal do Ceará-UFC.

Saiba mais:
https://www.youtube.com/watch?v=oxu7p7a2_lU
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/49733/1/2019_tcc_iqsoares.pdf

Caro Reni,… ou De como e porque Tutunho (se) escreve • 2018
Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho) • João Vilnei de Oliveira Filho • Eliezer do Nascimento Nogueira Junior



No ecrã do notebook do artista, disposto sobre a mesa, o público se depara com o filme-texto de longuíssima duração realizado, entre 2016 e 2017, pelo artista-pesquisador e performer brasileiro Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho). O filme-texto é, na verdade, uma video screen capture de todo o processo de escrita do texto intitulado “Caro Reni,… ou De como e porque Tutunho (se) escreve”, este também o título do referido filme-texto. Em resposta a uma mensagem in-box no Facebook, enviada por um desconhecido (Reni), o filme-texto é um híbrido contemporâneo dos discursos sobre método e cartas confessionais autobiográficas, como as de santa Teresa D’Ávila ou Santo Agostinho. Ao longo de mais de trinta horas de vídeo, o leitor/espectador pode ver/ler, sem edições, os percursos argumentativos do autor, suas dúvidas, escolhas, desvios… enquanto ele justifica sua adesão ao ensaio, à escrita em primeira pessoa ou aos heterônimos, às vezes, à constante integração entre teoria e prática e entre processos de criação artística e pesquisa científica, à transdisciplinaridade, à polifonia, e coloca em cena, sobretudo, a performatividade e autoperformatividade da escrita. Partindo da prática epistolar como forma de constituição de si pela escrita, tal como apresentada por Michel Foucault em “A escrita de si”, o filme-texto investiga as diversas dimensões performativas e autoperformativas presentes na integração entre literatura, cinema expandido, performance, computação, internet, processo de criação em arte e método científico presente na obra em questão. As discussões sobre performatividade em John Austin; o texto de gozo e fruição e o grau zero da escritura, em Roland Barthes; a poesia como uma ratio difficilis, em Umberto Eco; a autoperformance em Michael Kirby; o cinema expandido em Gene Youngblood serviram de aporte colateral à reflexão aqui proposta. A pesquisa foi desenvolvida sob supervisão do prof. Dr. Paulo Bernardino das Neves Bastos com Bolsa de Pós-Doutorado no Exterior-PDE/CNPq junto ao Departamento de Comunicação e Artes-DeCA da Universidade de Aveiro, ao Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura-ID+ e ao Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte-LICCA da Universidade Federal do Ceará-UFC.

Saiba mais:
https://www.youtube.com/watch?v=2QfJNiZJXSY
https://www.youtube.com/watch?v=FxUJKcxDSfQ

O retrato do artista enquanto Tutunho – Ucronia A • O retrato do artista enquanto Tutunho – Ucronia B • 2012-2020
Antonio Wellington de Oliveira Junior (Tutunho)



Sobre a face que o ritmo imposto pela edição em time-lapse do díptico em vídeo ficcionaliza, imprime-se um tempo disjuntivo, altero ao tempo físico e sua cronologia linear – mas também ao tempo dito psicológico, subjetivo – e resultante da ação disruptiva de dois intervenientes distintos na ordem cronológica das imagens que compõem os vídeos: o arquivo e a máquina. “O retrato do artista enquanto Tutunho” resulta da tentativa de reestabelecer a cronologia original de uma série de selfies de Tutunho, feitas entre 2013 e 2020, cujos metadados iniciais perderam-se no processo de sucessivos arquivamentos digitais, a partir de taxonomias baseadas em algoritmos distintos, o dos metadados atuais, gerados pelo arquivamento imetódico, portanto a lógica do caos, e o dos softwares de reconhecimento facial, baseado em operações limitadas, previstas e controladas para a solução de um problema, aqui, recompor o rosto do artista ao longo do tempo; a lógica da máquina. Mesmo partindo de lógicas em alguns aspectos diametralmente opostas, tais ucronias performam outras subjetividades da persona que narram e essa performatividade, sendo quase toda ela assentada não só diegeticamente na imagem, mas na própria materialidade técnica dela, amplifica a própria noção vigente de performance em, pelo menos, dois de seus caracteres, quais sejam, a solvibilidade registral e a não iterabilidade. O que essas imagens performam está materialmente ligado a elas e pode, pela garantia do registro, em alguma medida, renovar-se. É uma performatividade computadorizada. A pesquisa foi desenvolvida sob supervisão do prof. Dr. Paulo Bernardino das Neves Bastos com Bolsa de Pós-Doutorado no Exterior-PDE/CNPq junto ao Departamento de Comunicação e Artes-DeCA da Universidade de Aveiro, ao Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura-ID+ e ao Laboratório de Investigação em Corpo, Comunicação e Arte-LICCA da Universidade Federal do Ceará-UFC.

Saiba mais:
https://www.youtube.com/watch?v=ZQRsSoT6tTM
https://www.youtube.com/watch?v=bEA5UEi-2lU

Vernissage > Fábio FON

Fábio FON (Fábio Oliveira Nunes) é artista experimental e pesquisador voltado a linguagens contemporâneas, atuando sobre arte experimental, poéticas da visualidade e arte-tecnologia. É Doutor em Artes na Escola de Comunicações e Artes da USP com pós-doutorado em Artes no Instituto de Artes da UNESP, Mestre em Multimeios (Multimídia) na UNICAMP e Bacharel em Artes Plásticas na UNESP. É integrante do grupo de pesquisa cAt: ciência/ARTE/tecnologia do Instituto de Artes da UNESP. É autor dos livros “CTRL+ART+DEL: distúrbios em arte e tecnologia” (2010, Ed. Perspectiva) e “Mentira de artista: arte (e tecnologia) que nos engana para repensarmos o mundo” (2016, Cosmogonias Elétricas). Enquanto artista, participou de diferentes exposições e eventos no Brasil e outros países, tais como Mobilefest – Festival de Arte e criatividade móvel, Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), Campus Party Brasil, FILE Porto Alegre, bem como foi premiado em diferentes edições do Programa de Ação Cultural (ProAC) do Estado de São Paulo.

Website:
fabiofon.com
automatospoeticos.net
mentiradeartista.fabiofon.com 
Instagram:
@fabiofondotcom
Facebook:
@fabiofondotcom
E-mail:
fabiofon@gmail.com

Mimo Steim • 2012-2020
Fábio FON



Mimo Steim é um artista que se passa por robô ou um robô que se passa por artista? Um quase desconhecido artista brasileiro teria se isolado de todos em uma ‘teleperformance’ de extensa duração, na qual agiria como um robô, conversando por texto com desconhecidos na Internet. Na verdade, sem que isso seja apresentado aos visitantes do site, Mimo Steim é um robô de conversação (chatbot) que busca fingir que é um artista em permanente estado performativo, instigando provocativamente seus interlocutores. Esta proposta de web arte é parte de pesquisa sobre processos miméticos de agentes tecnológicos que são denominados “artistas”, o que permite, entre outras questões, a reflexão sobre o próprio status dos criadores de arte.

Saiba mais:
https://www.mimosteim.me/teleperform.html

Tractos • 2015-2016
Fábio FON • Soraya Braz



Tractos foi uma ação em arte e tecnologia criada por Fabio FON e Soraya Braz realizada inicialmente em regiões limítrofes da região metropolitana de São Paulo. Chamamos de limítrofes as regiões que, em virtude da dispersão da cidade, desenvolvem características urbanas singulares, normalmente nomeadas como periféricas. Este projeto buscou problematizar este contexto a partir de criações em arte e tecnologia que equacionam um imaginário rico das pessoas que vivem nestas regiões, as possibilidades criativas de dispositivos tecnológicos e as potencialidades poéticas de representação destes lugares. Em seu primeiro ano, a ação se desenvolveu da seguinte maneira: os artistas propunham a viventes das regiões escolhidas (Embu das Artes, Grajaú, Ilha do Bororé e Itaquera, em São Paulo) que criassem mapas a partir do seu olhar afetivo da região; este olhar se circunstanciaria em sons capturados – paisagens sonoras – em cada região, desenhos que representam a região mapeada, além de programação e uso de computação física na construção de uma interface de interação para o público em cada obra. Cada mapa desenhado com grafite em papel é uma interface de interação digital; cada uma das partes desenhadas no mapa, quando tocadas pelo público, aciona comandos de programação, executando sons previamente gravados pelos participantes na região ali representada.

Saiba mais:
https://tractos.fabiofon.com/
https://youtu.be/5Dl4eYFNe00

Deliberator • 2014
Fábio FON • Soraya Braz


Este trabalho, criado pelo duo Soraya Braz e Fabio FON, consiste na gradual desfiguração do modelo digital da pistola Liberator de Cody Wilson, que seria a primeira arma de fogo que permite ser totalmente produzida através do processo de Impressão 3D. Chama-se de Impressão 3D um tipo de fabricação digital baseada em um processo de sobreposição de consecutivas camadas de material, sendo mais simples e barato do que outras tecnologias digitais de fabricação. Por sua rápida difusão nos anos 2010, a Impressão 3D inspirou vislumbres de um futuro em que muitos dos objetos que utilizamos (ou imaginamos) no cotidiano poderão ser produzidos em uma escala mais pessoal. Mas, destoando de um futuro de coisas indiscutivelmente benéficas e inofensivas, eis que o projeto de Wilson promove uma instigante discussão sobre as implicações desta nova tecnologia. Deliberator, então, é uma instalação constituída de sete objetos sequencialmente alinhados, que são resultados de um processo cíclico: partindo de um modelo não-funcional de Liberator, cada objeto é escaneado, tornando-se imagem para converter-se em um modelo digital tridimensional e, em sequência, é impresso em 3D para tornar-se novamente objeto, procedimento que se repetirá várias vezes até alcançar a desfiguração total.

Saiba mais:
https://youtu.be/l59PlzkvLSw

Vernissage > Pablo Gobira

Pablo Gobira Crédito da imagem: Gustavo Baxter / ALICATE

Pablo Gobira é Professor da Escola Guignard (UEMG), do PPGArtes (UEMG) e do PPGGOC (UFMG). Coordenador de Câmara de Assessoramento de Ciências Humanas, Sociais, Educação e Artes da FAPEMIG. Pesquisador Produtividade (CNPq). Membro pesquisador e gestor de serviços da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (IBICT/MCTI). Coordenador do grupo de pesquisa (CNPq) Laboratório de Poéticas Fronteiriças [http://labfront.tk]. Escritor e editor, artista e curador atuando no campo da cultura, artes digitais, ciências e jogos digitais e em cursos e residências de fronteiras das arte, ciência e tecnologia.

Website: http://labfront.tk
Instagram: @labfront
Facebook: @labfront.tk
Twitter: @lab_front
E-mail: pablo.gobira@uemg.br

COVID-19 • 2020
Pablo Gobira • Antônio Mozelli



O PoemAPP “Covid-19” foi desenvolvido por Pablo Gobira e Antônio Mozelli, membros do Laboratório de Poéticas Fronteiriças (http://labfront.tk), como resultado dos projetos de pesquisa e desenvolvimento “Literacia digital da arte digital: a arte produzindo novas realidades na educação básica” e “Novas realidades: interfaces artísticas e construção de realidades”. O PoemAPP “Covid-19” é um poema digital em realidade aumentada. Para experienciar a obra, ver e interagir com o poema, é necessário que o aplicativo seja instalado em um smartphone com sistema operacional Android.

Saiba mais:
https://labfront.weebly.com/covid-19.html
https://www.youtube.com/watch?v=ZBiRS2i3Q54

Olhe para você • 2016
Pablo Gobira • Antônio Mozelli • William Silva



Olhe para você é uma instalação artística em realidade virtual imersiva. Através do aprisionamento do olhar dentro de uma cabeça humana simulada em um ambiente tridimensional, a instalação pretende investigar a relação de sensorialidade e seus limites presentes no diálogo com a representação de um corpo humano em transformação e a falta de controle diante de suas transformações. O funcionamento da instalação tem como entrada de dados os movimentos realizados através da cabeça do interactor, e como saída o interator visualiza os seus movimentos na simulação da sua cabeça por dentro. O design do som foi realizado usando software de síntese de voz para a leitura e recombinação de um poema. Este poema foi feito por um dos artistas (Pablo Gobira) e foi trabalhado com algoritmos generativos. Para a instalação é necessário que o interactor use um dispositivo binocular estereoscópico que forneça a imersão.

Saiba mais:
https://labfront.weebly.com/look-at-yourself.html

Emancipação mineira • 2018
Pablo Gobira • Adeilson William “FROIID” da Silva • Antônio Mozelli



Emancipação Mineira se apresenta como uma realidade inexistente ao cenário da cidade de Belo Horizonte, sendo parte de um labirinto de imagens desenvolvido em realidade virtual imersiva. O interator é convidado a fruir nesse espaço utópico, de forma a interagir com cenas reais da cidade e acompanhar uma narrativa sobre a separação de um território (em Minas Gerais) do restante do Brasil. As imagens foram realizadas pelo artista Froiid, um dos membros da equipe do projeto do Labfront, na cidade de Belo Horizonte. Para interagir com o trabalho, é necessário que o interactor use óculos de realidade virtual e fone de ouvido. Através dos movimentos feitos com a cabeça, é possível navegar no ciberespaço da instalação. Os movimentos de navegação são: para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita.

Saiba mais:
https://labfront.weebly.com/emancipaccedilatildeo.html

Catálogo do I Vernissage Digital

Temática central do XL CSBC, os entrecruzamentos entre o “artificialmente humano” e o “humanamente artificial” colocam uma série de questões sobre aspectos técnicos, éticos, socioculturais, políticos e econômicos dos estudos de Computação. No entanto, para além desses pontos de interseção, o humano e o artificial também se encontram em projetos tecnopoéticos de toda sorte; isto é, quando recursos tecnológicos são mobilizados para imprimir formas artísticas e fazer irromper sentidos dissonantes nos mundos material e virtual.

Considerando o significativo crescimento das práticas artísticas que mobilizam dispositivos computacionais em obras e performances, bem como a necessidade de pautar o estudo desse campo também na área de Computação e em suas interfaces com as Humanidades, desenvolvemos, no âmbito do I Workshop sobre as Implicações da Computação na Sociedade, este Vernissage Digital. Por meio de uma amostra de obras de artistas brasileiros que operam com signos e tecnologias caras à mediação computacional, desejamos apresentar ao público um pouco da vibrante cena nacional de arte eletrônica e, quem sabe, fomentar investigações e debates sobre o tema.

Para tanto, compusemos neste espaço um breve catálogo contendo trabalhos de Fábio FON, Pablo Gobira e Wellington Junior (Tutunho). Convidamos à navegação pelas obras dos três artistas antes ou durante o XL CSBC e para um animado diálogo ao vivo com eles sobre as relações entre arte e computação em suas poéticas. O bate-papo ocorrerá no dia 18/11/2020, das 19h às 20h, nas atividades ao vivo de nosso Vernissage Digital, como parte da programação do I WICS. Será um prazer ter vocês conosco!

Vinícius Carvalho Pereira (UFMT)
Ingrid Teixeira Monteiro (UFC)
João Vilnei de Oliveira Filho (UFC)
Organizadores do Vernissage Digital

Acesse nas imagens os trabalhos dos artistas convidados.

Programação: 39º JAI – Jornadas de Atualização em Informática

Auditório Andréia Gentil Bonfante

Terça-feira, 17 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 3: Dados geoespaciais: Conceitos e técnicas para coleta, armazenamento, tratamento e visualização

Augusto Domingues (Universidade Federal de Minas Gerais – Brazil); Fabrício Silva (UFV – Brazil); Leonardo Santos (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Raissa Souza (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Gabriel Coimbra (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Antonio Alfredo Ferreira Loureiro (UFMG – Brazil).

Nos últimos anos, houve um aumento significativo na disponibilidade de dados oriundos de objetos móveis, como veículos, pessoas, drones, entre outros, dos quais geram informações geoespaciais (tempo e espaço). A partir desses dados, empresas, instituições públicas e a comunidade científica estão atuando na pesquisa e na proposta de soluções capazes de extrair conhecimento útil, com o intuito de conhecer e entender o comportamento da mobilidade urbana em seus diversos aspectos. Essas soluções podem melhorar os serviços ofertados pelas empresas e gerar novos insights para captação de novas receitas, além de avançar o estado da arte em áreas relacionadas com mobilidade, Internet das Coisas, computação urbana, dentre outras. O objetivo deste curso é alinhar a teoria e a prática, apresentando os principais conceitos e técnicas associadas ao tratamento e manipulação de dados geoespaciais, o que inclui as fases de coleta, armazenamento, tratamento e visualização, com a utilização das principais ferramentas e bibliotecas existentes.

Quarta-feira, 18 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 1: Introdução à modelagem de processos de negócio em BPMN 2.0 e à automação em BPMS

Lucineia Heloisa Thom (Federal University of Rio Grande do Sul – Brazil); Diego Avila (Univerisidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil).

O gerenciamento de processos de negócio (Business Process Management – BPM) é uma disciplina que visa a redução de tempo, erros e redundância na execução dos processos, além de maior controle destes. O ciclo de vida de BPM inclui as fases de identificação, descoberta, análise, redesenho, implementação, monitoramento e controle de processos. Em particular, a fase de descoberta de processos é fundamental não apenas para a automatização, mas também para a documentação de processos cujo conhecimento está centrado principalmente naqueles que os executam. Este curso introduz BPM, conceitos fundamentais da disciplina, assim como seu ciclo de vida. São descritos os elementos básicos e avançados da Notação e Modelo de Processos de Negócio (Business Process Model and Notation – BPMN 2.0), incluindo tópicos sobre qualidade em modelagem de processo. Também será visto a automação de modelos de processo de negócio em Sistemas de Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process Management Systems – BPMS), com ênfase na arquitetura de BPMS, transformação de modelos ao nível conceitual para modelos de execução e tipos de BPMS existentes.

Quinta-feira, 19 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 4: Groupware 4.0: Avanços e desafios da computação social

Ana Cristina Bicharra Garcia (UNIRIO – Brazil); Vaninha Vieira (Universidade Federal da Bahia – Brazil); Adriana Vivacqua (DCC-IM/UFRJ – Brazil); Juliana França (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Brazil); Angelica Dias (UFRJ – Brazil).

As novas tecnologias de colaboração trazidas pela quarta revolução industrial permite que trabalhemos cada vez mais em grupos grandes, heterogêneos, incluindo agentes inteligentes, geograficamente separados, em diferentes fusos horários. Qualquer grupo hoje em dia, pequeno ou grande, formal ou informal, trabalhando juntos em diferentes tarefas e domínios de aplicação, colabora naturalmente por meio de ferramentas populares como WhatsApp, Zoom, Google Drive, e Mídias Sociais. Se muitos avanços ocorreram do ponto de vista tecnológico, ainda se percebem desafios e oportunidades para a Computação Social. Computação Social abrange os estudos sobre as dinâmicas sociais de interação e colaboração, e o suporte computacional à mesma. No Brasil, nota-se uma pulverização das iniciativas e estudos, nessa área, de natureza essencialmente multidisciplinar, e não fica claro qual o papel atual da Computação nessa revolução. Para avançarmos enquanto profissionais e comunidade de pesquisa em Computação Social é preciso nos apossarmos dos conceitos, processos e tecnologias de colaboração existentes, e apontarmos direcionamentos para permitir uma transformação do modus operandi social. Este curso introduz os conceitos de trabalho em grupo, atualizados à luz das demandas de colaboração inerentes à Indústria 4.0 e Educação 4.0; apresenta ferramentas e metodologias que mostram como acelerar a produtividade e criatividade dos grupos nas diversas áreas do conhecimento. Também iremos apresentar os principais pontos em aberto, discutidos nas melhores conferências internacionais da área, visando encorajar as pessoas a realizar pesquisa nessa área.

Sexta-feira, 20 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 18:00h

JAI 2: Como protocolos inovadores são criados e adotados em escala mundial: uma visão sobre o Internet Engineering Task Force (IETF) e a infraestrutura da Internet

Juliao Braga (Mackenzie University – Brazil); Jeferson Campos Nobre (UFRGS – Brazil); Lisandro Zambenedetti Granville (UFRGS – Brazil); Marcelo Santos (Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Brazil).

O IETF é o responsável pela padronização e desenvolvimento dos protocolos da Internet e faz isto por meio da participação voluntária de profissionais, acadêmicos e pesquisadores do mundo inteiro, que se reúnem presencialmente três vezes por ano e se mantêm ativos por grupos de trabalhos virtuais. Este curso considera a importância de identificar as oportunidades multidisciplinares que circulam em torno do Internet Engineering Task Force (IETF) no processo de criação ou melhoria de padrões inovadores na Internet. Será abordado a organização de grupos de trabalhos, evidenciando discussões que vão desde protocolos conhecidos como o Internet Protocol (IP) até grupos de pesquisa como o Things-to-Things (T2TRG) que discute padrões sobe Internet das Coisas (IoT). A oportunidade de discutir de forma teórica/prática os desafios e formas de colaboração no IETF abre uma enorme perspectiva de inclusão da comunidade brasileira, ao tomar conhecimento de como o IETF se constitui e se mantêm ativo, vigilante e preparado para as mudanças necessárias para o bom funcionamento da Internet. A multidisciplinaridade, no âmbito da computação, que agrega o voluntariado do IETF é evidente e necessita da ajuda efetiva de pessoas com conhecimento diversificado e em outras áreas que não, necessariamente a de redes.