Dia 20 de Novembro (sexta-feira)

Auditório do Teatro Universitário
09h – 09h15 – Abertura
Sessão Técnica 1 – Aspecto Humanos e Sociais de Produtos ou Processos
09h15 – Uso da Netnografia para a Geração de Personas e Requisitos para Sistemas com foco em pessoas com Transtorno do Espectro Autista: Um Relato de Experiência
09h30 – Projetando a Usabilidade e a Experiência do Usuário com a Técnica UXUG-AP: um Estudo Exploratório
09h45 – Guidelines para Engenharia de um Brinquedo Robô Personalizado para Reabilitação de Pessoa com Deficiência
10h – Subjectivities in Software Development from an STS and Social Institution Perspective, a Riot Games Case Study
10h15 – Consolidation in Collaborative Design: An Exploratory Case Study
INTERVALO – 10h30 às 10h40 – PAUSA PARA CAFÉ E INTERAÇÃO DA COMUNIDADE
Sessão Técnica 2 – Fatores Humanos Sociais e Econômicos na Indústria de Software
10h40 – A Importância do Planejamento Financeiro para as Startups de Tecnologia da Informação da Região Metropolitana do Recife – PE
10h55 – Um Estudo Preliminar das Relações entre Características de Blockchain e a Aplicação na Sociedade
11h10 – Levantamento de indicadores de maturidade digital a partir de um mapeamento sistemático da literatura
11h25 – Como influenciar decisões em ambientes digitais através de nudges? Um mapeamento sistemático da literatura
Breakout Rooms
11h40 ~ 12h Brainstorming com a comunidade e Canais de Debate
INTERVALO – 12h ~ 14h – ALMOÇO
14h – KEYNOTE (Marcos Silbermann – SIDIA) ***
Título: Nosso novos e velhos ciborgues: inteligência artificial e os limites do humano
Nosso keynote será aberto ao público via Youtube. Fique a vontade para divulgar para seus pares, alunos e outro interessados:
https://www.youtube.com/watch?v=VR7rRWNPhHA
Sessão Técnica 3 – Aspectos Humanos, Sociais e Econômicos na Interação
15h – Bots para Organizações Sociais
15h15 – Fatores de Governança em Sistemas-de-Sistemas: Análise de uma Instituição Pública Brasileira
15h30 – Um Estudo Exploratório sobre Plataformas Digitais para Ecossistemas de Inovação Social no Brasil
15h45 – O Organizar de Práticas Cooperativas no Contexto de um Ambiente de Estágio em Desenvolvimento de Software
16h – A ética como um dos desafios da Inteligência Artificial
16h15 até 18h – Encerramento e Reunião com comunidade WASHES
*** Bio: Marcos Silbermann é Doutor em Políticas Científicas e Tecnológicas pela Universidade Estadual de Campinas(UNICAMP) e graduado e mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Desde a sua graduação vem estudando as intersecções entre práticas e científicas e os contextos sociais, culturais e políticos, em que ocorrem a sua emergência e estabilização. Atualmente, é especialista técnico do time de Design do centro de pesquisa e desenvolvimento SIDIA, localizado em Manaus, onde pesquisa está engajado numa variedade de projetos, como o desenvolvimento de assistentes virtuais e em pesquisas sobre realidade aumentada.
Resumo: Esta palestra parte de uma provocação, que remete ao título do seminário deste ano. Sobre qual concepção (cultural, moral, ética, social) de humano estamos falando, quando nos damos conta dessa impossibilidade conseguirmos delimitar entre humano e artificial? Esta é uma pergunta reivindicada pela Antropologia da Ciência e da Tecnologia em sua tentativa de formular um espelho capaz de refletir sobre as nossas próprias concepções do que seja o humano, a tecnologia e a artificialidade. Historicamente, a Antropologia valeu-se da metáfora do ciborgue para analisar as relações entre tecnologia, sociedade e cultura, demonstrando como estas diferentes esferas da vida são mutuamente construídas. Esta imagem, tão comum na ficção científica, materializa a impossibilidade de delimitarmos entre o humano e o artificial, entre o corpo e a máquina.
No contexto atual de complexificação dos sistemas de inteligência artificial encontramos a emergência de novos dispositivos como chatbots e assistentes virtuais, que nos fazem refletir sobre como construímos nossas percepções sobre o “humano” e a “tecnologia” . A palestra aborda este novo contexto através do desenvolvimento de uma assistente virtual DENISE, no SIDIA um centro de pesquisa e desenvolvimento de Manaus. A partir de uma perspectiva etnográfica apresentamos DENISE em seu processo de desenvolvimento por cientistas da computação, designers e artistas como uma forma de refletirmos como entendemos as formas de nos relacionarmos com a tecnologia na atualidade.