Programação: 39º JAI – Jornadas de Atualização em Informática

Auditório Andréia Gentil Bonfante

Terça-feira, 17 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 3: Dados geoespaciais: Conceitos e técnicas para coleta, armazenamento, tratamento e visualização

Augusto Domingues (Universidade Federal de Minas Gerais – Brazil); Fabrício Silva (UFV – Brazil); Leonardo Santos (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Raissa Souza (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Gabriel Coimbra (Universidade Federal de Viçosa – Brazil); Antonio Alfredo Ferreira Loureiro (UFMG – Brazil).

Nos últimos anos, houve um aumento significativo na disponibilidade de dados oriundos de objetos móveis, como veículos, pessoas, drones, entre outros, dos quais geram informações geoespaciais (tempo e espaço). A partir desses dados, empresas, instituições públicas e a comunidade científica estão atuando na pesquisa e na proposta de soluções capazes de extrair conhecimento útil, com o intuito de conhecer e entender o comportamento da mobilidade urbana em seus diversos aspectos. Essas soluções podem melhorar os serviços ofertados pelas empresas e gerar novos insights para captação de novas receitas, além de avançar o estado da arte em áreas relacionadas com mobilidade, Internet das Coisas, computação urbana, dentre outras. O objetivo deste curso é alinhar a teoria e a prática, apresentando os principais conceitos e técnicas associadas ao tratamento e manipulação de dados geoespaciais, o que inclui as fases de coleta, armazenamento, tratamento e visualização, com a utilização das principais ferramentas e bibliotecas existentes.

Quarta-feira, 18 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 1: Introdução à modelagem de processos de negócio em BPMN 2.0 e à automação em BPMS

Lucineia Heloisa Thom (Federal University of Rio Grande do Sul – Brazil); Diego Avila (Univerisidade Federal do Rio Grande do Sul – Brazil).

O gerenciamento de processos de negócio (Business Process Management – BPM) é uma disciplina que visa a redução de tempo, erros e redundância na execução dos processos, além de maior controle destes. O ciclo de vida de BPM inclui as fases de identificação, descoberta, análise, redesenho, implementação, monitoramento e controle de processos. Em particular, a fase de descoberta de processos é fundamental não apenas para a automatização, mas também para a documentação de processos cujo conhecimento está centrado principalmente naqueles que os executam. Este curso introduz BPM, conceitos fundamentais da disciplina, assim como seu ciclo de vida. São descritos os elementos básicos e avançados da Notação e Modelo de Processos de Negócio (Business Process Model and Notation – BPMN 2.0), incluindo tópicos sobre qualidade em modelagem de processo. Também será visto a automação de modelos de processo de negócio em Sistemas de Gerenciamento de Processos de Negócio (Business Process Management Systems – BPMS), com ênfase na arquitetura de BPMS, transformação de modelos ao nível conceitual para modelos de execução e tipos de BPMS existentes.

Quinta-feira, 19 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 19:00h

JAI 4: Groupware 4.0: Avanços e desafios da computação social

Ana Cristina Bicharra Garcia (UNIRIO – Brazil); Vaninha Vieira (Universidade Federal da Bahia – Brazil); Adriana Vivacqua (DCC-IM/UFRJ – Brazil); Juliana França (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Brazil); Angelica Dias (UFRJ – Brazil).

As novas tecnologias de colaboração trazidas pela quarta revolução industrial permite que trabalhemos cada vez mais em grupos grandes, heterogêneos, incluindo agentes inteligentes, geograficamente separados, em diferentes fusos horários. Qualquer grupo hoje em dia, pequeno ou grande, formal ou informal, trabalhando juntos em diferentes tarefas e domínios de aplicação, colabora naturalmente por meio de ferramentas populares como WhatsApp, Zoom, Google Drive, e Mídias Sociais. Se muitos avanços ocorreram do ponto de vista tecnológico, ainda se percebem desafios e oportunidades para a Computação Social. Computação Social abrange os estudos sobre as dinâmicas sociais de interação e colaboração, e o suporte computacional à mesma. No Brasil, nota-se uma pulverização das iniciativas e estudos, nessa área, de natureza essencialmente multidisciplinar, e não fica claro qual o papel atual da Computação nessa revolução. Para avançarmos enquanto profissionais e comunidade de pesquisa em Computação Social é preciso nos apossarmos dos conceitos, processos e tecnologias de colaboração existentes, e apontarmos direcionamentos para permitir uma transformação do modus operandi social. Este curso introduz os conceitos de trabalho em grupo, atualizados à luz das demandas de colaboração inerentes à Indústria 4.0 e Educação 4.0; apresenta ferramentas e metodologias que mostram como acelerar a produtividade e criatividade dos grupos nas diversas áreas do conhecimento. Também iremos apresentar os principais pontos em aberto, discutidos nas melhores conferências internacionais da área, visando encorajar as pessoas a realizar pesquisa nessa área.

Sexta-feira, 20 de novembro: 9:00h a 12:00h e 16:30h a 18:00h

JAI 2: Como protocolos inovadores são criados e adotados em escala mundial: uma visão sobre o Internet Engineering Task Force (IETF) e a infraestrutura da Internet

Juliao Braga (Mackenzie University – Brazil); Jeferson Campos Nobre (UFRGS – Brazil); Lisandro Zambenedetti Granville (UFRGS – Brazil); Marcelo Santos (Instituto Federal do Sertão Pernambucano – Brazil).

O IETF é o responsável pela padronização e desenvolvimento dos protocolos da Internet e faz isto por meio da participação voluntária de profissionais, acadêmicos e pesquisadores do mundo inteiro, que se reúnem presencialmente três vezes por ano e se mantêm ativos por grupos de trabalhos virtuais. Este curso considera a importância de identificar as oportunidades multidisciplinares que circulam em torno do Internet Engineering Task Force (IETF) no processo de criação ou melhoria de padrões inovadores na Internet. Será abordado a organização de grupos de trabalhos, evidenciando discussões que vão desde protocolos conhecidos como o Internet Protocol (IP) até grupos de pesquisa como o Things-to-Things (T2TRG) que discute padrões sobe Internet das Coisas (IoT). A oportunidade de discutir de forma teórica/prática os desafios e formas de colaboração no IETF abre uma enorme perspectiva de inclusão da comunidade brasileira, ao tomar conhecimento de como o IETF se constitui e se mantêm ativo, vigilante e preparado para as mudanças necessárias para o bom funcionamento da Internet. A multidisciplinaridade, no âmbito da computação, que agrega o voluntariado do IETF é evidente e necessita da ajuda efetiva de pessoas com conhecimento diversificado e em outras áreas que não, necessariamente a de redes.