CQEB – Curso de Qualidade em Ensino de Computação na Educação Básica

INTRODUÇÃO

Computação é essencial na formação do cidadão do século XXI e, portanto, deve fazer parte dos currículos de todas as escolas do Brasil. Os fundamentos da Computação (e não apenas tecnologias) devem ser ensinados ao longo da Educação Básica com intencionalidade. Para isso, as competências, objetos de conhecimento e habilidades relacionados à Computação precisam ser conhecidos pela rede escolar.

Público Alvo

Diretores, coordenadores pedagógicos e professores de escolas de Educação Básica, membros de secretarias municipais e estaduais de Educação.

Objetivo

Apresentar as Diretrizes propostas pela SBC para o ensino de Computação na Educação Básica; detalhar e exemplificar as habilidades e objetos de conhecimentos dos eixos que compõem os conhecimentos da área para a Educação Básica: Pensamento Computacional, Mundo Digital e Cultura Digital; descrever algumas fontes de recursos educacionais sobre Computação na Educação Básica; bem como fomentar uma reflexão sobre avaliação de tecnologias educacionais.

PROGRAMAÇÃO

16/11 – Manhã

9:00 às 10:40 – Diretrizes de ensino de Computação na Educação Básica

Ministrantes:
Leila Ribeiro, UFRGS
Aline Miotto Amaral, UEM
Gustavo Martins Nunes Avellar, ICMC-USP
Kalinka Castelo Branco, ICMC-USP
Rafael de Amorim Silva, UFAL

10h40 às 10h50 – O impacto das Olimpíadas Científicas e da Computação na Educação Básica por Nara Bigolin (UFSM)

11:00 às 12:00 – Em busca de um novo paradigma para avaliação de tecnologias educacionais

Ministrante: Seiji Isotani, ICMC-USP

Resumo: A avaliação de tecnologias educacionais não é uma tarefa trivial. É preciso estar ciente que vários critérios precisam ser levados em consideração para melhor analisar uma tecnologia. Por exemplo, uma tecnologia educacional que funciona online pode ser bastante benéfica para estudantes e escolas onde a Internet está disponível, rápida e estável. No entanto, a mesma tecnologia é inútil em locais onde a Internet não está amplamente disponível (o que é o caso em muitas regiões do Brasil). Assim, a avaliação das tecnologias educacionais deve não apenas analisar as próprias tecnologias, mas também o contexto em que serão utilizadas. Nesse contexto, os dados sobre os diferentes tipos de tecnologias e o contexto em que elas podem ser usadas devem ser coletados, inteligentemente combinados e apresentados visualmente, de maneira que seja possível ajudar o processo de tomada de decisão para selecionar tecnologias com maior potencial de impactar positivamente o ambiente educacional. Nesta palestra, apresentarei o trabalho que realizamos em conjunto com o Ministério da Educação (MEC) para encontrar uma solução para esse problema e o impacto que ele produziu no ecossistema de tecnologia educacional.

ORGANIZADORES

Coordenação geral

  • Simone André Da Costa Cavalheiro (UFPEL) – simone.costa@inf.ufpel.edu.br

Coordenação local

  • Ana Lara Casagrande (IE/UFMT) – analaracg@gmail.com